sexta-feira, 18 de abril de 2014

Convergente - Veronica Roth

Convergente, último livro da saga Divergente e um dos mais esperados do ano. Apesar de tudo, devo dizer que eu esperava mais desse livro. 


Nota: Hey galera, desculpem a demora para postar, Gabriela e eu estamos em semana de provas e sem tempo até para respirar haha! Bom feriado para vocês!

Bem, os dois primeiros livros da saga, Divergente e Insurgente, tinham um ritmo rápido, onde você não conseguia parar de ler, cada fim de capítulo deixando um gostinho de quero mais, apesar de muitas coisas (principalmente no primeiro livro) serem previsíveis. No entanto, Convergente foi o contrário: ritmo lento, onde, se você vacilasse, perderia o foco. As revelações não foram tão chocantes e dessa vez não foram tão previsíveis quanto em Divergente, o que acaba sendo uma coisa boa. Porém, se as reviravoltas fossem tão incríveis quanto nos primeiros livros, a questão da previsibilidade não importaria muito. A história acontece em um pequeno espaço de tempo e ao invés de muita ação, que é típico dos livros anteriores, já muita reflexão, principalmente em relação ao sistema político vigente, já que nesse livro a discussão se baseia principalmente nisso. A cada página passada, a sensação de vazio aumenta cada vez mais.

O enredo se estabelece, em sua grande parte, fora das fronteiras de Chicago, quando Tris, Tobias e um grupo associado aos Convergentes decidem sair da cidade. Seus olhos se abrem para o que eles encontram e descobrem ao sair da cidade: o mundo é muito mais amplo, muito diferente do que eles imaginavam. Eles se instalam num "complexo" e assim, Tris faz muitas descobertas em relação a sua própria família, enquanto Quatro vive num dilema em relação à Evelyn e Marcus e, inclusive, em relação a si mesmo. Nesse livro, pode-se entender mais sobre a Divergência, que causa uma grande divisão da sociedade e que pode ser ou não benéfica para a humanidade. Mesmo fora da fronteira, se está ciente do que acontece em Chicago e também descobre-se um pouco mais sobre outros lugares nos arredores do complexo e da cidade. O romance de Tris e Tobias está um pouco abalado e isso pode gerar consequências futuras irreversíveis. Convergente, ao invés de ter o espírito "audacioso" como os outros livros (o que, sinceramente era o que eu esperava para um desfecho) trabalha mais com o lado emocional, coisa que, no desfecho, acaba mexendo com o leitor. Ou seja, estejam preparados emocionalmente, ou não conseguirão chegar ao fim.

Apesar de esperar mais do livro (sim, para mim o problema foi ter criado muita expectativa antes de ler), o enredo é muito bom e acredito que os fãs da saga (e também os fãs de distopias) vão adorar. 

Nota: 5/6 estrelas

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