Esse livro tem uma vertente diferente de qualquer coisa antes vista. Ele pode ser seu guia, ganhando a função de auto-ajuda; pode ser um livro crítico, voltado para a reflexão de em que situação está a sociedade atualmente; pode ser um livro de caráter apenas humorístico; pode mudar sua forma de ver o mundo. A única certeza, é que de tempos em tempos você vai querer reler, de tão gostosa que é essa leitura.
A espontaneidade e a descontração que essa obra proporcionam são em dimensões diferentes da maioria dos livros que fazem parte de nosso cotidiano. Com capítulos que vão de "Como dizer ao seu amigo que ele fede" a "Como mandar uma indireta", "Como ter uma vida normal (...)" é a leitura ideal para uma tarde de tédio ou um momento de descontração, por ser leve e rápido.
A capa e o título, dependendo da pessoa que a vê, podem não ser tão chamativos, causando até um julgamento prévio (o famoso "julgar o livro pela capa"), porém, é graças a seu conteúdo que a obra vale cada centavo. Quanto ao mesmo, aborda diferentes temas e, no meu caso, li os capítulos de forma aleatória, já que não há uma linearidade entre eles, logo você pode ler conforme seu interesse pelos tópicos, assim, com certeza, a leitura fluirá melhor.
O exemplar contém uma parcela de clichês que vão contra os próprios clichês e estereótipos da vida moderna, logo a própria obra é uma ironia. Algo que as pessoas devem entender, inclusive, antes do contato com o livro, é que o contexto não é LITERAL, ou seja, nem tudo que o livro fala é realmente aplicável à vida. Ele é impregnado de humor, logo a intenção das autoras não é transformar a leitora numa pessoa fútil.
Como todas obras, é claro que há capítulos não tão bons ou tão interessantes, mas isso não afeta com tanta força o conteúdo no geral.
O público alvo é, no geral, para mulheres que já passaram dos vinte anos, mas isso não impede que pessoas de outras faixas etárias possam desfrutar do conteúdo da mesma forma.
Avaliação:
♥♥♥♥♥
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