sábado, 13 de junho de 2015

A Herdeira - Kiera Cass

Olá leitores, como vão vocês? Peço desculpas novamente pela longa ausência no blog, ano de vestibular realmente não é fácil. 
A Herdeira foi um dos livros mais aguardados do ano no gênero YA (Young Adults) e dividiu opiniões: enquanto alguns amaram, outros acharam extremamente sem graça. Dessa vez a narrativa fica por conta de Eadlyn, filha de América e Maxon, que além de ser a única princesa da família, ocupa a posição de futura rainha. 


Essa função não é lá tão agradável, já que Eadlyn vive sempre ocupada com tarefas administrativas, enquanto seus irmãos tem uma vida mais agradável, livre de tantas responsabilidades. E a garota vive num eterno conflito entre suas responsabilidades e suas emoções, já que se vê no direito de viver além do palácio, assim como Ahren, seu gêmeo e seus irmãos mais novos.
Muitas mudanças foram feitas em Illéa, mas, mesmo assim, há ainda algumas manifestações de rebeldes nas províncias. Com o povo descontente com muitas situações que os cercam, após a dissolução das castas, acredita-se que uma nova seleção seria o ideal para apaziguar as coisas.

Para os apaixonados pela história de Meri e Maxon, talvez achem a história da filha do casal um pouco mais morna, com menos ação e emoção envolvidas, algo não tão dinâmico, já que dessa vez Eadlyn é quem vai escolher o futuro esposo; a mudança de ponto de vista é algo certamente diferente, já que América estava em meio as selecionadas.

Em A Herdeira, descobrimos um pouco mais sobre o futuro de muitas figuras dos livros anteriores, como Aspen, Marlee e, inclusive, a família de Meri. E claro, novos personagens muito carismáticos serão introduzidos na história, como os outros filhos da família real e, claro, os selecionados. Porém o livro não deixa de trazer alguns personagens conflitantes, entediantes e irritantes. 
Kiera Cass conseguiu combinar, com muita perspicácia, a história de Eadlyn com a da trilogia da seleção de Maxon, assim, não há uma fuga da história da princesa, porém o leitor ainda fica a par de tudo que gostaria de saber sobre o "depois" do desfecho de A Escolha, o livro anterior.

Apesar de Eadlyn ser uma protagonista carismática, é difícil não compara-la com sua mãe, que era a protagonista anterior. As duas são muito diferentes e talvez por isso, fica um pouco difícil criar um laço forte com a personagem principal assim como os fãs da saga criaram com América nos livros anteriores. Talvez essa grande divergência entre as duas comece pelo simples fato de que Meri foi criada em meio as camadas populares, mostrou ideais de perseverança, força, entre tantas outras coisas, e passou por muitas dificuldades; Ead cresceu na corte, em meio a mimos, na sua espécie de mundo perfeito, onde olha de cima para as pessoas ao redor - isso pode explicar o porquê de ela olhar tanto para si mesma.

Apesar de muitas cenas que chegam a ser até mesmo entediantes, A Herdeira tem um desfecho que deixa o leitor com o coração na mão (confesso que chorei hahaha). De acordo com a autora, o próximo livro será o desfecho de toda a saga de A Seleção e então ela explorará novos mundos.

Avaliação:

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