O livro acontece em um lugar alternativo, onde magos e pessoas coexistem. Para começar você deve esquece totalmente a sua concepção de mundo porque ela cria nomes estranhos para países, cidades e coisas (muitas vezes durante o livro da a impressão de que ela simplesmente bateu a cara contra o teclado do computador para inventar tal palavra). Recomendo que leiam olhando o glossário no final do livro.
Todos os anos na cidade de Imardin, capital de Kyralia ocorre a Purifição, um ritual onde os magos do Clã "limpam" as ruas da cidade de favelados e mendigos que assombravam os moradores dos bairros. Antes desse ritual, favelados vão a praça central onde estão concentrados os magos e atiram pedras contra a sua barreira mágica. Revoltada por ter sido expulsa da hospedaria onde morava junto a sua família, Sonea resolve se juntar aos seus amigos favelados. Ao atirar a sua primeira pedra, ela deseja que a mesma atravesse a barreira e atinja algum mago. O seu desejo se torna realidade, a pedra atravessa a barreira, e nesse instante o pânico se instala em todos que começam a correr. Sonea foge para as Favelas com o seu melhor amigo Cerri.
Com medo do que ocorreria caso ela fosse pega pelos magos, Sonea passa a se esconder. Chega a parecer um jogo de gato e rato. Sempre Sonea está em movimento e você acaba aprendendo tudo sobre as favelas nesse momento.
Pelas poucas passagens que se tem na visão dos magos, percebe-se que Sonea estava errada em relação aos magos, que desejam somente ensiná-la como controlar seus poderes.
A autora durante essa parte cria um mistério que envolve o clã que só se desvendará por inteira no fim do último livro. O livro prende muito, intriga para saber os próximos passos do "vilão" e o que ocorrerá com Sonea realmente se ela for pega. Apesar do desfecho não ser surpreendente, quando se termina o livro, a vontade que se tem é de começar o próximo no mesmo instante.
4/5 estrelas
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