Vocês já devem ter percebido que sempre gosto de contar o como foi minha experiência com o livro e sempre acabo falando até demais. Se quiserem pular essa parte, passem os dois primeiros parágrafos da resenha.
Devo dizer que esse é um dos livros que mais demorei para ler em toda minha vida. Passei pelo mesma experiência de A Guerra dos Tronos, ler alguns capítulos ou algumas páginas e largar o livro por algum tempo, voltar a lê-lo, alguns capítulos ou páginas e largar de novo. O ciclo sempre se repetindo. A diferença é que com A Guerra dos Tronos, demorei um ano para finalizar (aquele ano estava estudando muito, então não tinha muito tempo para ler um livro tão grande).
A Aprendiz levou 3 meses para ler até o fim. O começo do livro foi tão tedioso que muitas vezes eu lia um parágrafo e largava o livro por dias. Bem, com muitos incentivos da Gabi, continuei lendo e a dinâmica do livro foi ficando melhor e então, agora nas férias, li o livro paralelamente com Cidade do Fogo Celestial.
Enfim, queria falar para vocês: persistam! Algumas partes serão muito tediosas, você sentirá certa relutância para continuar, mas vale muito a pena. Depois de ler cerca de 1/4 do livro, a história começa a ganhar um ritmo muito mais interessante.
O segundo livro da Trilogia do Mago Negro começa com um momento muito esperado: o ingresso de Sonea na universidade dos Magos. O cenário é muito agradável, com Fergun longe e o segredo relacionado ao Lorde Supremo em segurança, até que na cerimônia de aceitação, fora todos os olhares tortos, um iniciante, de cara, já não simpatiza com Sonea. Esse iniciante é Regin e ele se torna automaticamente o novo pesadelo da garota, por conta de sua origem favelada.
A experiência na universidade para Sonea não começa nada fácil e ela procura uma alternativa para sair de sua classe e pular para uma turma mais avançada, porém seu tempo fica limitado. Com Regin atrapalhando-a e espalhando rumores sobre ela, nada fica fácil. Mesmo assim, a garota consegue desenvolver suas incríveis habilidades no percorrer do tempo, é algo muito legal de se ver.
Enquanto isso, Dannyl, que agora é o segundo embaixador, viaja para outros lugares cumprindo funções diplomáticas e também, a pedido de Lorlen, refazendo os passos de Akkarin, mesmo sem saber qual o motivo. Ele faz amizade com Tayend, bibliotecário muito inteligente, com o qual o mago estabelece um grande laço de amizade. Dannyl também acaba descobrindo coisas sobre si mesmo durante seu período fora, o que surpreende tanto ao leitor quanto ao próprio personagem.
O livro traz alguns mapas diferentes dos que aparecem em Clã dos Magos.
Nos primeiros capítulos, as partes que retratam sua viagem são muito massantes, mas depois se tornam muito interessantes, graças as inúmeras coisas que são mostradas em relação ao mundo e a época onde se passa a história.
E o Lorde supremo se evidencia muito mais em A Aprendiz, aparecendo em diversas situações triviais e, inclusive, tomando algumas atitudes que mudam o rumo da história, o que deixa a narrativa situada no clã bem atraente aos nossos olhos, dando aquela vontade de quero mais.
O epílogo é uma das partes mais impactantes, já que vemos acontecer algo pelo qual esperamos durante toda a história, porém com um desfecho diferente, o que muda toda a concepção relacionada ao mistério principal.
Avaliação:
♥♥♥♥♥
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