O primeiro pensamento que vem a cabeça é "por que não li este livro antes?". É uma obra simplesmente encantadora, te prende e te cativa desde o começo até as páginas finais. Toda a arte do livro é maravilhosa, muito bem feita: ilustrações (feitas à lápis ou a carvão) que se intercalam com o texto, fazendo também parte da narrativa. Isso acelera a leitura junto aos pequenos parágrafos que cada página comporta. O fato das páginas não serem preenchidas de ponta a ponta pelo texto deixam um visual mais limpo e mais simples. Após um curto período de leitura, o leitor vai se surpreender por estar tão longe na leitura, lá pela página 200. Além disso, esse formato tem como intenção, também, fazer o livro ganhar o formato de filme - o começo e o fim são marcados pela tela do cinema que introduz/termina o "espetáculo".
O enredo se passa em 1931, na França e conta a história de Hugo Cabret, um menino órfão que mora na estação de trem com seu tio. Após um tempo, o tio desaparece e Hugo passa a fazer seu trabalho, para que ninguém desconfie da ausência de seu responsável: ele conserta e ajusta os relógios da estação todos os dias.
Relógios eram o negócio da família e, assim como seu pai, Hugo tem grandes habilidades para manuseá-los e isso o ajudará a cumprir seu principal objetivo, que é arrumar um objeto muito especial. Na tentativa de consertar esse objeto, Hugo vai até uma loja de brinquedos para cometer um pequeno furto, mas é pego pelo dono do estabelecimento. O homem toma do menino todos os objetos que ele ele carregava, inclusive um bloco de notas, que era de seu pai. Agora, Hugo terá que recuperar seu caderno, para que possa concluir seu conserto, porém ele não esperava entrar numa misteriosa confusão, onde muito será revelado.
Este livro, além do enredo, conta um pouco da história do cinema, já que foi baseado em fatos reais. Isso torna a história muito mais interessante.
Avaliação:♥♥♥♥♥
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