segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Cidades de Papel - John Green

Li esse livro há muito tempo, melhor dizendo, ano passado. Porém, a necessidade de resenhá-lo veio com o fim do ensino médio, que é o período em que o enredo de Cidades de Papel se passa. Pude finalmente experimentar as sensações transcritas no livro e, bem, digamos que não é um dos melhores sentimentos.



Quentin Jacobsen e seus amigos estão finalmente se graduando, porém esse momento tão esperado vem também com o grande sentimento de insegurança. Afinal, depois de 12 anos estudando, não é tão fácil quanto parece dizer adeus a algo tão familiar quanto a escola. A vida do garoto continua, apesar de seu amor platônico por uma garota ímpar, Margo Roth Spielgelman. Margo é tão diferente de todos que Quentin já conheceu, que aos olhos dele, ela se torna magnífica. 

Já pensou se um dia o seu amor batesse na sua janela? Isso acontece para Quentin. Literalmente. É assim que começa a história de Cidades de Papel. Numa noite qualquer, Margo vai até a janela do garoto e promete a ele a melhor noite de todas, se ele a acompanhar. Eles vão ao supermercado, compram diversas coisas aleatórias, que não fazem sentido nenhum, mas logo ele descobre do que ele está prestes a participar: uma vingança maluca planejada pela menina.

Após esse breve momento juntos, quando, inclusive, Margo mostra a ele lugares por um outro ponto de vista, ela desaparece, foge. E agora, sem aceitar essa fuga, acreditando que a garota deixou pistas apenas para ele encontrá-la, Quentin inicia a missão de trazer Margo de volta.

Toda a investigação e as reflexões relacionadas à Margo muitas vezes chegam a ser tediosas, como se o John Green estivesse escrevendo capítulos "filler" (apenas para preencher espaço, como episódios em alguns seriados). Mesmo assim, algumas reflexões são muito profundas, bem no estilo do autor, algumas delas inclusive, daquelas que devem ser levadas para a vida. As melhores "cenas" (entre aspas, já que não estamos falando de filmes ou séries) são quando Q está com Ben e Radar, seus melhores amigos, que propiciam cenas muito divertidas, como coisas relacionadas a uma coleção Papais Noéis negros e a problemas com garotas. E ALERTA DE SPOILER LEVE: Melhor parte do livro é uma viagem de carro.


Não é o melhor do João Verde em minha opinião, porém, como disse anteriormente, li esse livro no ano passado e, talvez, se tivesse lido-o agora, no fim do ensino médio, o significado e o impacto dele fosse maior.

Avaliação: ♥♥♥♥

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